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sábado, 8 de março de 2014

Coringa (Brian Azzarello e Lee Bermejo)


Uma das boas surpresas que me apareceram nessas últimas semanas foi a graphic novel "Coringa", escrita por Brian Azzarello e ilustrada por Lee Bermejo. Antes de falar sobre essa HQ, vamos relembrar alguns trabalhos desses dois.

"Coringa", lançada no Brasil pela editora Panini

Brian Azzarello, roteirista de quadrinhos norte americano, é responsável pela série "100 Balas", publicada pela Vertigo, selo da DC Comics, e, em 2011, também assumiu os roteiros da série Mulher-Maravilha e a graphic novel "Superman - Pelo amanhã". Já Lee Bermejo, também dos Estados Unidos, é um ilustrador de quadrinhos que ficou mais conhecido pelo seu trabalho com a WildStorm, editora de história em quadrinhos norte americana pertencente a Jim Lee, onde desenhou edições especiais de "Gen" e "DeathBlow" (em parceria com Brian Azzarello). Hoje, Bermejo trabalha na criação das capas de "Checkmate" e "Daredevil".

   

  

Trabalhando juntos, a dupla também é responsável pelos títulos "Luthor: Homem de Aço" e, claro, "Coringa", nosso assunto do momento.

Lançada pela DC Comics em 2008, tem como protagonista, obviamente, Coringa, o maior antagonista do homem morcego e se passa em um universo alternativo, fora da cronologia oficial da editora.

A história inicia-se com o Coringa saindo do Asilo Arkham, onde Johnny Frost, personagem criado especialmente para esta trama, está lhe esperando com um carro no lado de fora. Frost é um ladrão e consegue conquistar a "simpatia" do palhaço do crime e é contratado por ele para ser seu motorista. De alguma forma, o Coringa conseguiu sair do Asilo Arkham, mas não se sabe como. Eis a grande dúvida entre todos os personagens da história e a dos leitores, pois o mistério não é desvendado e fica a sensação de que não há explicação para isso. No entanto, podemos relevar.

   

Ao chegar à cidade, o Coringa vê que seus negócios foram tomados e divididos entre seus capangas. A partir daí, Coringa vai em busca de recuperar o controle do crime organizado da cidade de Gotham, encontrando outros vilões do universo de Batman, como Pinguim, Charada, Duas-Caras e outros. A personagem Arlequina também dá as caras nessa graphic novel, apesar de sua participação não ser tão longa.



Os autores de "Coringa" certamente beberam de várias fontes para criar esta história. Além de o palhaço desta graphic novel lembrar muito o Coringa de Nolan, toda a trama de um ar de filmes de máfia, como os de Martin Scorsese. O Coringa de Azzarello e Bermejo tem a mesma loucura e a mesma paixão pelo Caos. O personagem foi desenhado de forma brilhante, principalmente no início da história, onde podemos ver ber os detalhes em seu rosto e o sorriso assustador, dificilmente antes demonstrado como nessa HQ. Johnny Frost, narrador da história, é um dos pontos fortes da história. Um bandido que almeja ser "alguém" e vê no Coringa uma chance de conseguir isto, acaba se envolvendo na trama e na loucura do vilão, a ponto de ir aos poucos se tornando a própria imagem de loucura do Coringa.

Vale também dizer que a narrativa de Azzarello é magnífica. A história é tensa e enérgica do começo ao fim, o que faz com o leitor leia de uma sentada só, mesmo sendo uma história suja, pessimista, onde nada de bonito vai acontecer.

O final da história não é tão fácil de engolir ou entender. Acredito que cada leitor terá a sua interpretação sobre o que ali acontece. O que, na minha opinião, é uma qualidade. O autor dá a deixa para que o leitor possa pensar um pouco mais além do que está no papel para chegar à sua conclusão.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Joe Sacco: o jornalismo de guerra em quadrinhos



Nascido em Malta e radicado nos Estados Unidos, Joe Sacco combina o jornalismo de guerra à arte dos quadrinhos, passando para o leitor o lado esquecido em meio a esses conflitos: a visão dos civis sobre a guerra. Pioneiro do jornalismo em quadrinhos, Sacco é autor de obras importantes sobre a situação da Palestina e outros conflitos contemporâneos.


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Pixu (Becky Cloonan, Fábio Moon, Gabriel Bá, Vasilis Lolos)



Primeiramente, devo admitir que não sou conhecedor do trabalho dos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá, apesar de já ter ouvido falar muito bem deles. Por ouvir comentários tão bons a respeito, resolvi adquirir duas graphic novels deles: "Pixu" e "Daytripper". Essa segunda foi a mais elogiada e terei o prazer de publicar uma resenha aqui no blog quando lê-la. Em Pixu, Fábio Moon e Gabriel Bá trabalharam novamente com Becky Cloonan e Vasilis Lolos, os mesmo de "5".

E o que é Pixu? 

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Os Livros da Magia (Neil Gaiman)



Imagine um garoto inglês que usa óculos e que tenha uma coruja, mas que não se chama Harry Potter. Essa é a descrição de Timothy Hunter, ou apenas Tim, protagonista da graphic novel, "Os Livros da Magia", escrita por Neil Gaiman.
Recentemente lançada pela no Brasil pela Panini, em edução de luxo contendo os 4 volumes da obra, "Os Livros da Magia" foi lançada originalmente em 1990 e tem, além do roteiro de Gaiman, ilustrações de John Bolton, Scott Hampton, Charles Vess e Paul Johnson.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O Que Li #01 - Janeiro/2014



Início de ano, férias da faculdade e a correria de sempre no trabalho. No entanto, deu pra aproveitar um pouco o tempo "livre" para colocar as leituras em dia. A seguir, um breve resumo do que li no mês de janeiro e uma breve descrição sobre a obra, além, claro, da minha opinião.