sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Kobo Glo: Primeiras Impressões



Há algumas semanas, no meu aniversário, ganhei do meu digníssimo progenitor o leitor digital Kobo Glo. Esse gadget foi criado em 2009 pela empresa canadense Kobo, que foi vendida ao grupo japonês Rakuten, em 2011. No Brasil, tanto o Glo quanto os outros modelos do Kobo são vendidos pela Livraria Cultura, que também tem um grande acervo de livros digitais (e-books) à venda – além de algumas obras gratuitas.


Sou do tipo de pessoa que gosta de pegar o livro, sentir seu peso, sua textura e seu cheiro. Na hora de comprar um livro, sempre levei em consideração o seu design e seu tamanho. Essas características são muito importantes na hora de escolher um livro para ler. Portanto, nunca fui simpatizante de leitores digitais, principalmente por imaginar que a leitura seria semelhante a quando você lê um PDF no computador, smartphone ou tablet. Até ter um em mãos.
Quando recebi o meu Kobo Glo, coloquei um livro nele e comecei a lê-lo. Devo confessar que passei a amá-lo a partir da primeira página lida. O dispositivo tem uma tela de 6 polegadas (um pouco menor que um pocket book) e utiliza uma a tecnologia de tinta eletrônica (e-ink) – saiba mais sobre clicando aqui – que imita a superfície de uma folha de papel de um livro, fazendo com que não haja reflexos de luz. Junte a isso a possibilidade de escolher a fonte de sua preferência e alterar o seu tamanho, tornando a leitura super confortável, e uma luz especial que é acionada por um botão na parte superior e que não força a visão e possibilita ler em qualquer ambiente, iluminado ou não, a qualquer hora do dia.

Meu Kobo Glo
Algo que gostei bastante foi o fato de eu não precisar ficar segurando o livro por muito tempo, causando um cansaço nos braços. Simplesmente coloco-o em cima da mesa ou da cama e começo a ler sem ver o tempo passar.

Além de todas essas características, o Kobo Glo ainda possui wi-fi, dicionário, tradutor instantâneo, marcadores, possibilidade de compartilhar trechos do livro com o Facebook e uma memória que armazena até mil livros. O dispositivo lê arquivos EPUB, PDF e MOBI, imagens em JPG, GIF, PNG e TIFF e texto em TXT, HTML, XHTML e RTF, além de quadrinhos em CBZ e CBR.

Considerações finais: o Kobo Glo está totalmente aprovado, no entanto, não substitui um livro físico. Creio que nesse caso não há uma disputa e os dois podem conviver muito bem. Há situações em que um e-reader é importante, assim como há diversas outras ocasiões em que o "livro de verdade" é essencial. Experimente ler no Kobo, seja na versão Glo ou nas outras, e dê uma chance ao leitor digital.


Onde comprar: Livraria Cultura


Um comentário:

Marcelo Zaniolo disse...

Belo post, amigo!

Estou maluco pra comprar um deste pra mim, mas ainda anda inviável! Hehe... Mas não és o primeiro a comentar da surpresa positiva que foi ler num dispositivo desses, e fiquei ainda mais animado ao ler tua opinião.

Sobre conciliar livros digitais e físicos, acho que essa é mesmo a ideia. Alguns livros a gente TEM que ser físicos em casa, principalmente edições especias ou títulos favoritos. Outros só de ler e "descartar" já está de bom tamanho! Hehe

Grande abraço! o/